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Antropotretas

Author: Antropotretas

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Antropotretas é um podcast de divulgação científica voltado pros debates entre a antropologia e a agenda social do presente. Quinzenalmente nos encontramos para discutir quais tretas a antropologia compra, quem são seus aliados e rivais. A equipe é formada por Patrícia Pinheiro, Camilla Iumatti Freitas, HP Rodrigues, Leonardo Pinheiro e Thiago Oliveira.
47 Episodes
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O sexto programa do Podcast Observantropologia faz parte do quadro Pílulas Antropológicas. Para conversar sobre saúde mental convidamos Sonia Maluf (UFSC), professora visitante da UFPB e Rafaela Porcari, que é docente do curso de Terapia Ocupacional e mestranda na Antropologia da UFPB. Conversamos sobre como vai nossa saúde mental como pesquisadoras, sobre a importância do olhar da antropologia e das ciências humanas no estudo da saúde, e como as trajetórias acadêmicas de Sonia e de Rafaela chegaram até a saúde mental. Mediação: Stephanie Sacco @steph_sacco Links para as dicas: Livros indicados pela Sonia: Cem anos de Solidão, Gabriel Garcia Marquez (https://www.record.com.br/produto/cem-anos-de-solidao/) Amor em tempos de Cólera, Gabriel Garcia Marquez (https://www.record.com.br/produto/o-amor-nos-tempos-do-colera/) Eu sou dinamite, Sue Prideaux (https://www.planetadelivros.com.br/livro-eu-sou-dinamite/303910) Dicas da Rafaela: Instagram:  Loucura e cidadania @loucidufpb “Cem dias entre céu e mar”, do Amyr Klink, que tá disponível no podcast da Companhia das Letras (https://open.spotify.com/episode/4Gpl712egWboBeGXil1xcN?si=NQP1SVDFQ5WkPBB7bbxdjQ) Dica Stephanie Série EPIDEMIA do Podcast 37 graus (https://open.spotify.com/episode/3ioLYf4Q7sMw8mIHmX9TpM?si=gwHvRRzYSKmhSh5nvCjlnw) A edição desse episódio foi feita por Thiago Oliveira e Glauco Machado. A arte é de Thiago Oliveira. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/antropotretas/message
Espraiar é um verbo que significa espalhar e geralmente está associado a coisas que vão se multiplicando e se estendendo pelas margens de um lugar. O capim, por exemplo, se espraia pelas beiras da estrada da cidade, do seu quintal, da sua vida cotidiana. As ervas daninha insistem e se espraiam pelo máximo de solo que conseguem, e capaz de na sua cidade você ver aqui ou acolá essas tantas plantas que vão se espraiando entre concretos, paredes, fios e histórias. É com essa ideia que apresentamos o episódio final da série Erva Brava. Neste episódio, Patricia Pinheiro, Camila Iumatti e Thiago Oliveira se reúnem para confabular sobre as formas de se espraiar e espraiar histórias e problemas do processo de construção da série e seus ecos na nossa forma de fazer podcast. Não esquece de seguir a gente na sua plataforma de streaming, no instagram e no twitter ou qualquer outra rede social. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/antropotretas/message
Da barra da calça à camisa branca, o algodão está em todo lugar. Um dos principais cultivos e marca do processo de desenvolvimentro industrial, o algodão foi um importante elemento na constituição das primeiras indústrias a partir do processo de produção têxtil. Contudo, a história do algodão mistura-se às de tantas vidas subjulgadas pelas desigualdades. No episódio de hoje percorremos algumas dessas histórias para conhecer a história do algodão e da comunidade quilombola de Cruz da Tereza, no município de Coremas, interior da Paraíba. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/antropotretas/message
Entre canaviais, usinas, cantos de trabalhadores, folgazões e queimas, o mel da cana-de-açúcar misturou-se ao sangue das pessoas que tiveram suas trajetórias e relações com a terra moldadas pela exploração do trabalho nos canaviais e usinas. O primeiro episódio de Erva Brava explora as relações entre as histórias da chegada da cana-de-açúcar ao nordeste do Brasil, sua incorporação à história nacional e transformação e traduções feitas a partir das brincadeiras, cantos, danças e performance de brincantes do maracatu e do cavalo marinho na Nordeste brasileiro. Participantes Alexandra de Lima Cavalcanti (Historiadora, gestora cultural e doutoranda em Antropologia) Manoelzinho Salustiano (Artesão carnavalesco, amante da cultura popular, presidente da Associação de Maracatus de Baque Solto de Pernambuco) Nylber Silva (Biólogo, professor e pesquisador da etnobiologia, e brincante do cavalo marinho) Recomendações Episódio - Cultura não é só lazer, com Maciel Salu Ficha técnica Roteiro e locução: Camilla Iumatti e Patrícia Pinheiro Edição e montagem: Thiago Oliveira Trilha e música original: HP Rodrigues Apoio técnico e locução: Leonardo Pinheiro Engenharia de som: Produtora Barquinho Realização: Coletivo Antropotretas Créditos Neste episódio usamos áudios de Alceu Valença (Cana Caiana), Björk (Atom Dance), Ichiko Aoba (Perfum d'etoilles), Gonzaguinha ( O cortador de cana), Maracatu Nação de Oxalá, Cambinda Brasileira de São Lourenço da Mata e o canto do Caboclos de Lança de São Lourenço da Mata e Cavalo Marinho Estrela de Ouro. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/antropotretas/message
ERVA BRAVA – teaser

ERVA BRAVA – teaser

2022-11-2101:16

Entre um jardim e uma floresta é possível vislumbrar o universo de relações complexas de dominação, violência, destruição, cura e transformação que conectam as plantas e o  registro de um povo em um momento do tempo. São essas questões que formam o fio condutor das histórias que contaremos em Erva Brava, nossa nova série. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/antropotretas/message
O fumo está presente no cotidiano de muita gente, mesmo com ambientes controlados e todas as campanhas de prevenção aos efeitos da nicotina. Mas uma coisa que parece parte de um passado distante, ou sequer imaginado, é o cotidiano das plantações de tabaco e como as folhas largas e pesadas da planta se convertem e dão sentido ao cotidiano de quem trabalha com ela. No episódio de hoje viajamos entre Alagoas e o Rio Grande do Sul pra entender como o tabaco forma parte da história de famílias de trabalhadoras rurais e agricultores como uma cortina de fumaça opaca e pesada. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/antropotretas/message
Não tem pra onde correr. As plantas estão em todo lugar e fazem parte do nosso cotidiano. No episódio de hoje voltamos aos trabalhos e conversamos sobre como as plantas se misturam e costuram nossas biografias e nossa relação com o fazer antropológico. O episódio é também uma preparação para a próxima série do Antropotretas que você poderá acompanhar em breve.  --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/antropotretas/message
Entre os meses de outubro de 2021 e abril de 2022 a equipe do Antropotretas esteve empenhada na produção da série Ligas Camponeses, em que percorremos as disputas e violências contra camponeses organizados no interior da Paraíba desde a década de 1950 até o presente. Partindo da experiência de produzir nossa primeira série narrativa, o episódio de hoje fala justamente sobre as nuances, particularidades e desafios da produção do podcast desde os seus bastidores. A conversa contou com a participação de Carol Parreiras, uma das produtoras do Campo Podcast junto com Paula Lacerda que também tem se aventurado pelos processos de experimentação sonora e estruturas narrativas. Pode não parecer ou ficar exatamente nítido no produto final, mas o processo de construção de um podcast é marcado por várias dúvidas, negociações e experimentações que fazem parte do dia a dia dos bastidores. Quem convidar, que tom dar à gravação, quais equipamentos usar, como conduzir uma história, quanto tempo um episódio deve durar são questões que fazem parte desse universo. Pensando nas formas de divulgação científica, essas questões somam-se ainda a duras e longas jornadas de pesquisa em acervos, a tentativa de encontrar sons e ambiências que reconstruam aspectos importantes da narrativa e que permitam mergulhar nas histórias não apenas a partir das vozes das pessoas, mas de várias camadas de som. Neste episódio discutimos esses pontos a partir da uma reflexão conjunta entre nossa equipe, responsável pela produção da série Ligas Camponesas, e a Carol na produção da série Sentidos de Campo. Em Sentidos do Campo, Paula Lacerda e Carol Parreiras descrevem o processo de pesquisa e o cotidiano da cidade de Altamira, lugar onde Paula realiza pesquisa há mais de uma década e que foi objeto de sua tese de doutorado sobre o caso dos meninos emasculados de Altamira. No processo de produção dos podcasts refletimos sobre a construção dos arquivos sonoros, o dia a dia do que não vai ao ar, as escolhas, experimentações e o exercício de traduzir os procedimentos de investigação para uma linguagem sonora. O episódio conta com participação de Carol Parreiras como convidada e foi apresentado por Camilla Iumatti Freitas e Patrícia Pinheiro. A montagem é de Leonardo Pinheiro e mixagem de HP Rodrigues, da produtora Barquinho. A gestão de redes sociais, arte e produção é de Thiago Oliveira. Esse podcast faz parte da Rádio Keke-kere de podcasts em Antropologia. Para saber mais, visite nosso site: www.antropotrettas.com --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/antropotretas/message
Nem sempre o debate sobre reparação é fácil. Ele envolve um exercício difícil de descrever, mensurar, avaliar e tentar transformar violências e sofrimentos em unidades que possam ser material, moral e juridicamente semelhantes. No contexto das lutas camponesas, essa discussão tem ainda outras tantas dificuldades que dizem respeito tanto à pouca legibilidade que as violências sofridas tiveram frente ao sistema de justiça, como também com as configurações coletivas que a violência estatal e das milícias privadas impuseram. É nesse sentido que o lema das movimentações por reparação contra os efeitos da violência política, especialmente a partir da ditadura, se baseiam a restituição da memória, da verdade e da justiça. Neste o último episódio da série ligas camponesas nossa discussão é sobre como lidar com a dor e com os efeitos da violência no presente. Quais as tentativas produzidas para reparar as violações aos direitos humanos de populações camponesas e também como essas tentativas visibilizaram as discussões e perspectivas de futuro construídas pelos próprios camponeses? A gente tentou localizar essas discussões voltando ao nosso primeiro episódio e investigando os efeitos dessa mobilização feita por camponeses, aliados, organizações de defesa dos direitos humanos e pelo próprio governo aqui na Paraíba. Nos acompanharam nessa conversa as professoras Patrícia Ramiro e Iranice Gonçalves, além de Weverton Rodrigues, um dos mobilizadores do Memorial das Ligas e Lutas Camponesas. Mais informações e material complementar sobre a série e sobre nossos convidados e convidadas estão no nosso site, em www.antropotretas.com A série ligas camponesas é uma produção do Antropotretas, com apoio da produtora Barquinho. O roteiro deste episódio é de Patrícia Pinheiro, que também é responsável pela narração e condução junto com Camilla Iumatti Freitas. Montagem e edição de Leonardo Pinheiro, com mixagem e trilha original de HP Rodrigues. A produção e arte é de Thiago Oliveira.  --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/antropotretas/message
No relatório sobre violência no campo produzido pela Comissão Pastoral da Terra em 2020, a ex-procuradora Deborah Duprat descreve da seguinte forma o quadro atual da perseguição e violência contra pessoas e lideranças políticas no presente: "O Brasil está mais próximo de 1500 do que de 1988". O comentário da jurista ilumina algumas das conexões e atualizações nas formas de violência que habitam o mundo rural brasileiro. Nesse cenário de recrudescimento, formas históricas de violência se aliam a novos atores políticos e econômicos, como o agronegócio na atualização de dinâmicas de violação aos direitos humanos e cerceamento a direitos fundamentais. Enveredando pelos caminhos que essa discussão permite, neste que é a primeira parte do último episódio da série Ligas Camponesas conversamos sobre a longa duração das formas de violência no campo e também as estratégias pelo Estado e pelas próprias lideranças para disputar e garantir seu direito à memória, verdade e justiça.  Participaram deste episódio a professora Leonilde Medeiros e o Gilney Viana. O roteiro é de Patrícia Pinheiro, que também faz a narração junto com Camilla Iumatti Freitas. Produção e arte por Thiago Oliveira, edição e mixagem por Leo Pinheiro e HP Rodrigues da Produtora Barquinho. Mais informações no nosso site www.antropotretas.com, ou no Twitter ou Instagram --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/antropotretas/message
Dizem que os tamanhos das fofocas é proporcional ao tamanho de sua importância. Se isso é verdade talvez seja uma pista para entender a série de rumores, teorias fantásticas e elaborações em torno das ligas camponesas. A bem da verdade, a transição entre os anos 1950 e 1970 foi bem complicada no contexto camponês. As turbulências e perseguições que iriam se tornar cada vez mais frequentes após o golpe militar de 1964 no mundo rural nordestino já tinha expressões bem fortes e violentas, estimulando movimentos de resistência e também de exílio. No quinto episódio da série ligas camponesas falamos sobre esses rumores em torno das organizações camponesas, em especial no contexto das ligas. Mais do que fofocas sem fundamento, esses rumores ocupam uma posição importante na repressão à mobilização camponesa porque se baseavam em valores que eram duramente combatidos naquele momento. Os rumores ajudaram a construir no imaginário público a ideia das ligas e de outros movimentos sociais como organizações criminosas, como "inimigos comunistas" com uma ideologia perversa que deveria ser combatida. O script dessa história vocês já devem imaginar, mas a gente conta com mais detalhes nesse episódio.  --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/antropotretas/message
Nesse episódio convidamos a quem nos escuta a conhecer uma das histórias mais marcantes das ligas e lutas camponesas. Apresentamos o encontro de Elizabeth Teixeira e João Pedro Teixeira, ícones da luta camponesa e das disputas pela democracia no campo. O cordel é de autoria de Thiago Oliveira, com narração de Fernando Domingos e produzido pelo Antropotretas e pela Produtora Barquinho. Mais informações estão em nosso site: www.antropotretas.com --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/antropotretas/message
A história de qualquer mobilização social é marcada pelos encontros e desencontros das pessoas que fazem parte e se sentem companheiras de luta. No caso das ligas camponesas não foi diferente. O encontro de João Pedro e Elizabeth Teixeira, entre as famílias dele e de sr. Pedro Fazendeiro e o encontro entre a história das ligas em Sapé e do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Alagoa Grande misturam muitos caminhos. Em comum, esses encontros têm a tentativa de garantir melhores condições de vida. Há também bastantes desencontros, despedidas traumáticas e ausências. No quarto episódio falamos sobre as esses (des)encontros que criam histórias e marcam as lutas camponesas na Paraíba e pelo mundo. Falamos sobre o encontro de João Pedro e Elizabeth, entre o cineasta Eduardo Coutinho e Elizabeth Teixeira, e também do nosso encontro com o Memorial das Ligas Camponesas que marca o presente e preserva o passado da memória camponesa na Paraíba.  O episódio é uma produção do Antropotretas com produção da Produtora Barquinho. O roteiro é de Patrícia Pinheiro, com montagem de Leonardo Pinheiro e mixagem de HP Rodrigues. Thiago Oliveira apresenta o cordel do encontro de João Pedro e Elizabeth, aqui narrado por Fernando Domingos. Também ouvimos as vozes de Elizabeth Teixeira e Eduardo Coutinho que fazem parte do filme "Cabra Marcado pra Morrer", dos companheiros do Memorial das Ligas Camponesas (Gil, Nathan e Josilene) e Sérgio Barcellos. Mais informações sobre o podcast podem ser obtidas em nosso site www.antropotretas.com --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/antropotretas/message
A história da luta camponesa e da consolidação das ligas no interior da Paraíba é  marcada por inúmeras fraturas. São fraturas nos encontros entre parentes e famílias, nas longas interrupções, na presenta constante das pessoas ausentes. Essas fraturas e ausências têm sua razão tanto na necessidade de fugir e se esconder como modo de proteção para manter sua sobrevivência, mas também é o resultado do cotidiano de  violências políticas e de Estado que marcavam o mundo rural paraibano na primeira metade do século passado e durante a ditadura militar. No episódio de hoje exploramos algumas dessas histórias sobre saudade, desejo de presença e as possibilidades de reparação entre famílias que ficaram desamparadas pela ausência imposta por essas violências O episódio tem roteiro e narração de Patrícia Pinheiro, com áudios da Comissão Estadual da Verdade da Paraíba, e de Nathan do Memorial das Ligas Camponesas, em Barra de Antas, Sapé; Grabriela Novaes colaborou com a leitura do poema em homenagem a Pedro Fazendeiro e Leonardo Pinheiro com a leitura do noticiário. A edição e mixagem é da Produtora Barquinho.  --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/antropotretas/message
Dois aspectos são centrais para a compreensão da história das formação e atuação das ligas camponesas no nordeste brasileiro.  O primeiro desse aspecto é a distribuição das terras na região, e as formas de exploração do trabalho e da mão de obra. No episódio dessa semana continuamos apresentando a história e pessoas que fazem as ligas pensando os efeitos da concentração de terra e dos regimes de trabalho para a conflagração das disputas por direitos.  --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/antropotretas/message
Durante a primeira metade do século XX o Nordeste brasileiro foi o cenário de intensas mobilizações de grupos populares e categorias de trabalhadores. O ambiente político era marcado por tensões em torno da continuidade das formas históricas de opressão. Enquanto nas cidades as questões giravam em torno das condições de trabalho nas fábricas, no campo as desigualdades persistiam pela manutenção de regimes de trabalho exploratórios que datavam no período colonial e imperial.  No primeiro episódio da série Ligas Camponesas a gente apresenta o contexto político e de formação das ligas camponesas, pensando junto sobre as tensões e disputas que faziam parte daquele cenário. Nosso propósito é pensar a vida de pequenos proprietários a partir das tramas macro institucionais e de como elas alimentavam a vida nos engenhos, usinas e lotes até a emergência da Liga Camponesa do Engenho Galiléia, em Vitória de Santo Antão, Pernambuco. Esse destino é nosso passaporte de entrada para a história das ligas que você vai acompanhar conosco ao longo das próximas semanas. Esse episódio contou com roteiro de Patrícia Pinheiro e Thiago Oliveira, edição de som de Leonardo Pinheiro e mixagem de HP Rodrigues, que também é responsável pelas músicas de trilha. A condução do episódio é de Patrícia Pinheiro e Camilla Iumatti Freitas, com participação de Gilney Viana (entrevista) e Elizabeth Teixeira (TV Pernambuco) e os arquivos da Agência Nacional. Mais informações sobre a série e sobre o Antropotretas estão disponíveis em nosso site: www.antropotretas.com --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/antropotretas/message
O ambiente de disputas conflagradas que são as disputas de terra no Brasil tem um longo histórico. Ele é resultado das nossas questões mais resolvidas com os diversos grupos sociais que historicamente foram se encontrando e desencontrando. Saindo das grandes cidades e indo para os arredores e interiores do Brasil, esse universo de disputas tem sido marcado por sangue, dor e apagamentos. Ligas camponesas é uma série narrativa especial do Antropotretas. Nela vamos contar a história de pessoas com João Pedro e Elizabeth Teixeira, Margaria Maria Alves, Pedro Fazendeiro e outros tantos nomes que na segunda metade do década passada constituíram um importante universo de disputas pela regularização da terra e pelos direitos de trabalhadores rurais e agricultores. Essa é uma história que conecta lugares, pessoas e temporalidades muito variadas que permitem entender não apenas uma porção da história da Paraíba, mas o universo de questões e problemas que persistem ainda hoje. A série é uma produção em seis episódios com colaboração da produtora Barquinho. Para saber mais, confiram nosso site.  --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/antropotretas/message
Se tem um dilema compartilhado por cada pessoa hoje é encontrar e manter o tal falado emprego. Apesar de todos os retrocessos na legislação trabalhista e na retirada de direitos, a CLT ainda é a segunda mais queridinha na vida de cada um de nós, perdendo apenas para a aprovação no concurso. Brincadeiras à parte, corres, freelas, bicos, jobs e outros termos tem se tornado cada vez mais frequente em um cenário em que é preciso repensar  as relações entre o mundo da universidade e o exercício profissional da antropologia. E esse é justamente o tema do nosso último Antropotretas no bar, nossa temporada de conversas durante as férias pandêmicas. Agora que superamos a vida no app, fomos vacinados, pensamos no futuro e exortamos a sofrência, é hora de correr atrás daquele emprego tão almejado. Reunimos aqui nossas apresentadoras, a Camila, a Stephanie e a Patrícia para conversar sobre os encontros e trajetórias de cada uma de nós com a antropologia, a partir e além da universidade. Nesse episódio a gente mencionou o livro "Entre Saias justas e jogos de cintura", organizado pela Soraya Fleischer e Aline Bonetti, publicado pela editora Mulheres, de Florianópolis. Mencionamos também a apresentação da professora Daniela Manica que integrou os seminários do CASCA (Coletivo de Antropologia e Saúde Coletiva) da Universidade de Brasília, em 2020. A Daniela e a Soraya são as apresentadoras do podcast Mundaréu, que também faz parte da Rádio Kerekere. Dicas e recomendações: Se você quiser conversar um pouco mais sobre o mundo do trabalho, a gente recomenda que você escute o episódio especial sobre o antropólogo no mundo do trabalho publicado pelo Conversas da Kata. Além disso, recomendamos o Trabalho de Campo, um podcast produzido pelo Hugo Virgílio e especialmente dedicado a falar sobre formas de inserção profissional da antropologia a partir de trajetórias de outros profissionais. === Essa temporada é uma realização coletiva entre pesquisadoras vinculadas ao Antropotretas com coprodução da Barquinho Produções. O podcast também faz parte da Rádio Kerekere de podcasts em Antropologia. A ilustração usada no card é uma intervenção a partir do trabalho de Queenbe Monyei, que vocês podem conhecer aqui. Onde nos encontrar: Website | Twitter | Instagram Créditos: Concepção, pesquisa, roteiro e apresentação deste episódio: Camilla Iumatti Freitas, Stephanie Sacco e Patrícia Pinheiro. Edição e montagem: Leonardo Pinheiro. Mixagem: HP Rodrigues Produção e arte: Thiago Oliveira. Coordenação Geral: Patrícia Pinheiro --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/antropotretas/message
Quando a gente descreve algo como “brega” em geral isso tem um atributo negativo. É algo fora de lugar, até mesmo ridículo e cafona. Mas, como diz aquela música “ninguém é perfeito e a vida é assim”. É nas coletâneas de marcantes gravadas no CD c que a gente manda pra pessoa amada, ou mesmo naquela playlist só toca as melhores músicas para viver os piores momentos que o brega revela seu potencial mais intimista e transformador. Mas não é só nessa dimensão que ele está presente. Em suas múltiplas formas de expressão, o brega está também nas ruas, nos carros, no som  dos alto falantes ou  nos fones de ouvido de qualquer cidade brasileira. A conversa sobre o brega é também uma conversa sobre os modos de demarcação e valoração da diferença social e da sua produção como desigualdade. Sob o rótulo de cafona, existem elaborações em torno do gênero, de raça e classe, do direito de viver o espaço da cidade. Afinal, o que o brega pode nos contar sobre a forma como vivemos tempo e espaço no Brasil? Para debater isso no episódio de hoje cruzamos de leste a oeste e convidamos o professor Thiago Soares e Lux Ferreira Lima, antropólogue e doutorande na Universidade de São Paulo. Ah, e se você quiser ouvir ou colaborar com nossa playlist coletiva, é só vir aqui. Essa temporada é uma realização coletiva entre pesquisadoras vinculadas ao Antropotretas com coprodução da Barquinho Produções. O podcast também faz parte da Rádio Kerekere de podcasts em Antropologia. Onde nos encontrar: Twitter | Instagram  Créditos: Concepção, pesquisa, roteiro e apresentação deste episódio: Camilla Iumatti Freitas. Edição e montagem: Leonardo Pinheiro. Mixagem: HP Rodrigues Produção e arte: Thiago Oliveira. Coordenação Geral: Patrícia Pinheiro --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/antropotretas/message
Dizem que na graduação em ciências sociais, a astrologia é disciplina ofertada no primeiro semestre do curso. Obviamente isso não é verdade, mas o fato é que a cultura dos astros e o estudo de suas relações sobre nossas noções de pessoa, vida e sociedade são uma boa forma de olhar para o que é ciência. A astrologia pode ser interessante para a antropologia por outras tantas razões também: pelo modo como ela manuseia sistemas de relações, pela sociabilidade criada entre pessoas a partir dela tanto por parte de quem acredita quanto de quem rejeita, e também por ser uma forma de colocar questões que dizem respeito a debates complexos, como esse clássico sobre a relação entre estrutura social, indivíduos e as possibilidades de mudança. Na nossa conversa de bar a gente escolheu esse tema tão prosaico e cotidiano como exemplo pra discutir as relações entre acreditar em alguma coisa e acreditar em quem acredita em algo. Também falamos sobre conhecimento, ciência e sobre o avanço desse movimento anticiência e negacionista que tanto nos preocupa. E pra essa conversa convidamos a antropóloga e astróloga Cintia Di Giorgi e o sociólogo Sergio Botton de Barcellos. O Antropotretas está disponível em todos os tocadores e você pode conversar conosco lá pelo Twitter ou pelo Instagram. Esse episódio foi apresentado por Camilla Iumatti Freitas e Stephanie Sacco, também responsáveis pelo roteiro. A produção é da Barquinho. Leo Pinheiro é responsável pela edição e HP Rodrigues pela montagem e mixagem. A coordenação é de  Patrícia Pinheiro, com assistência de Thiago Oliveira. --- Send in a voice message: https://podcasters.spotify.com/pod/show/antropotretas/message
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Comments (1)

Thiago Marques

Chegando aí, primeiro episódio.. obrigado! prazer em conhecer vocês! Sou graduando (antropologia) 6 período aqui da univasf em São Raimundo Nonato, Piauí. Sou doido pra tomar Jurema.

Oct 26th
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