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Antropólis

Author: Antropólis Podcast

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Description

Antropólis é um podcast especializado em debates sobre estudos contemporâneos em antropologia, desenvolvido por uma equipe de pessoas vinculadas ao Programa de Pós graduação em Antropologia da Universidade Federal de Pelotas. Trata-se de um projeto de extensão filiado ao Laboratório de Ensino, Pesquisa e Produção em Antropologia da Imagem e do Som (Leppais)

Equipe:
Guilhermo Aderaldo, Francisco Neto, Claudia Turra Magni, Ediane Oliveira, Kamila Ruiz e Victor Mora


Contato: antropolispodcast@gmail.com
30 Episodes
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Sobre a série: Na série "Narrativas de Pesquisa", convidamos um ou uma pesquisador ou pesquisadora da antropologia ou de outras áreas a nos enviar uma reflexão curta, na qual sejam tratados alguns desafios teórico-metodológicos e subjetivos relacionados ao processo de construção da pesquisa. Com base, então, nesse material, montamos o episódio. Como pesquisar temas com os quais nos identificamos pessoalmente? E quando não simpatizamos com o tema que pesquisamos? Como construir as condições necessárias para a análise? Afinal, como nos posicionamos no campo? E de que forma é possível pesquisar lugares ou fenômenos quando a própria presença do pesquisador ou da pesquisadora é normalmente lida como uma ameaça, como no caso de prisões, redes de criminalidade, entre outros? E quando o nosso objeto é a internet? Como pesquisar? Essas são algumas das questões que nós vamos tratar nos episódios que vão compor essa série. Nosso objetivo é que essas narrativas de pesquisa possam auxiliar professores, professoras, assim como pesquisadores e pesquisadoras, tanto em cursos de metodologia, quanto nas próprias pesquisas, além, é claro, do público geral, que simplesmente tem interesse pelos temas que vamos discutir aqui. Sobre o episódio: Neste episódio, nós ouvimos as narrativas de pesquisa do professor Marco Aurélio Paz Tella, que é antropólogo e docente da Universidade Federal da Paraíba (UFPB). No relato que o professor Marco nos enviou, ele reconstituiu algumas cenas do seu percurso de pesquisas sobre a cultura Hip-Hop, primeiramente em São Paulo e, num segundo momento, na Paraíba. Marco também nos fala sobre a importância da sua atuação profissional numa conhecida ONG paulistana, além de desenvolver uma reflexão muito instigante sobre os desafios implicados na adaptação de uma perspectiva etnográfica construída para abordar fenômenos socioculturais em grandes metrópoles, a uma perspectiva que tem como foco central, o acompanhamento de fenômenos urbanos situados em cidades de pequena escala. Links importantes: Rede Kere-Kere: https://radiokerekere.wordpress.com/ Podcast Mundaréu: https://mundareu.labjor.unicamp.br/
Neste vigésimo oitavo episódio do Antropólis, conversamos com a antropóloga e professora da PUC-Rio, Drª. Mylene Mizrahi, que é doutora em Antropologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com doutorado-sanduíche na University College London, onde contou com a supervisão do antropólogo Daniel Miller. Especialista na discussão sobre cultura material e estéticas dos mundos populares, Mylene nos falou a respeito de sua trajetória e das questões teóricas e políticas envolvidas em suas investigações, especialmente sobre o universo funk carioca. Nossa convidada é autora de diversos artigos e obras sobre a referida temática, com destaque para os livros:“A estética funk carioca: criação e conectividade em Mr. Catra" e "Figurino Funk: roupa, corpo e dança em um baile carioca", ambos publicados pela editora 7Letras. Créditos: Roteirização, narração e edição: Guilhermo Aderaldo Edição: Victor Moura Artes: Kamila Ruiz Entrevistadores: Guilhermo Aderaldo e Claudia Turra Magni Áudios externos utilizados "Uma mamada de manhã" - Mr. Catra: https://www.youtube.com/watch?v=6uZjzRzJarg Reportagem Documento Especial - "Os pobres vão à praia": https://www.youtube.com/watch?v=5lGzSEVIoM4&t=13s Músicas MC Nathan ZK e MC DR - Diga Não Ao Racismo (Áudio Oficial) DJ GM: https://www.youtube.com/watch?v=3hLyhdrM7eU LOVEZINHO - Treyce, Kevinhooficial, TainaCosta : https://www.youtube.com/watch?v=OiSH7-di_b4
Sobre a série: Na série "Narrativas de Pesquisa", convidamos um ou uma pesquisador ou pesquisadora da antropologia ou de outras áreas a nos enviar uma reflexão curta, na qual sejam tratados alguns desafios teórico-metodológicos e subjetivos relacionados ao processo de construção da pesquisa. Com base, então, nesse material, montamos o episódio. Como pesquisar temas com os quais nos identificamos pessoalmente? E quando não simpatizamos com o tema que pesquisamos? Como construir as condições necessárias para a análise? Afinal, como nos posicionamos no campo? E de que forma é possível pesquisar lugares ou fenômenos quando a própria presença do pesquisador ou da pesquisadora é normalmente lida como uma ameaça, como no caso de prisões, redes de criminalidade, entre outros? E quando o nosso objeto é a internet? Como pesquisar? Essas são algumas das questões que nós vamos tratar nos episódios que vão compor essa série. Nosso objetivo é que essas narrativas de pesquisa possam auxiliar professores, professoras, assim como pesquisadores e pesquisadoras, tanto em cursos de metodologia, quanto nas próprias pesquisas, além, é claro, do público geral, que simplesmente tem interesse pelos temas que vamos discutir aqui.  Sobre o episódio: neste episódio, ouvimos os relatos de pesquisa de Guillermo Stefano Gómez, que recém concluiu uma tese de doutorado na UFRGS, sob a orientação do professr Dr. Ruben George Oliven, na qual examina etnograficamente as formas e os sentidos do trabalho e da experiência socioespacial entre motoristas de aplicativo nas cidades de Porto Alegre e Atlanta, nos EUA. No relato de Guillermo, ele comenta cuidadosamente como enfrentou com rigor analítico desafios complexos envolvidos numa pesquisa multissituada e multiposicionada. Aprendemos com o nosso convidado, uma série de estratégias de como lidar com a questão das escalas, como utilizar estrategicamente recursos audiovisuais numa proposta de antropologia colaborativa, além da importância de estabelecer uma recusa do nacionalismo metodológico, principalmente no caso de pesquisas etnográficas construídas na escala do que George Marcus chama de “sistema-mundo”. E isso é só uma pequena parte das coisas que o riquíssimo material generosamente compartilhado por Guillermo nos leva a refletir. Quer saber mais? Então escute agora as narrativa de pesquisa de Guillermo Stefano Rosa Gómez Créditos: Roteiro, narração e edição: Guilhermo Aderaldo Edição, pós-produção: Victor Mora Artes: Kamila Ruiz Redes (Instagram e Facebook): @antropolispodcast  E-mail: antropolispodcast@gmail.com Links importantes, relacionados ao trabalho de Guillermo Gómez Dissertação de mestrado:Gómez, Guillermo Stefano Rosa. Etnografia da Crise e da Duração Ferroviária em Pelotas: Um estudo antropológico de memória coletiva. 238 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Antropologia Social, IFCH, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2018. Disponível em: https://lume.ufrgs.br/handle/10183/179424 Tese doutorado: Gómez, Guillermo Stefano Rosa.  Etnografia dos valores do trabalho e do dinheiro entre motoristas de aplicativo em Porto Alegre (Brasil) e Atlanta (EUA). 251 f. Tese (Doutorado) – Curso de Antropologia Social IFCH, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2022. Disponível em: http://hdl.handle.net/10183/255685  Revista Fotocronografias - Dossiê O Trabalho das Imagens: Gómez, G. S. R. ., Rodrigues, F., Dantas, L. M. S. ., & Rocha, M. (2023). O Trabalho das Imagens: Apresentação. Fotocronografias, 6(13), 6–15. Recuperado de https://seer.ufrgs.br/index.php/fotocronografias/article/view/130811
Sobre a série: Na série "Narrativas de Pesquisa", convidamos um ou uma pesquisador ou pesquisadora da antropologia ou de outras áreas a nos enviar uma reflexão curta, na qual sejam tratados alguns desafios teórico-metodológicos e subjetivos relacionados ao processo de construção da pesquisa. Com base, então, nesse material, montamos o episódio. Como pesquisar temas com os quais nos identificamos pessoalmente? E quando não simpatizamos com o tema que pesquisamos? Como construir as condições necessárias para a análise? Afinal, como nos posicionamos no campo? E de que forma é possível pesquisar lugares ou fenômenos quando a própria presença do pesquisador ou da pesquisadora é normalmente lida como uma ameaça, como no caso de prisões, redes de criminalidade, entre outros? E quando o nosso objeto é a internet? Como pesquisar? Essas são algumas das questões que nós vamos tratar nos episódios que vão compor essa série. Nosso objetivo é que essas narrativas de pesquisa possam auxiliar professores, professoras, assim como pesquisadores e pesquisadoras, tanto em cursos de metodologia, quanto nas próprias pesquisas, além, é claro, do público geral, que simplesmente tem interesse pelos temas que vamos discutir aqui. Sobre o episódio: Neste vigésimo sexto episódio (primeiro de nossa quarta temporada), quem nos conta as suas narrativas de pesquisa é o professor e pesquisador José Luis Abalos Júnior, que é doutor em Antropologia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e que vem, de um longo tempo trabalhando com pesquisas que se situam na interface entre os estudos de práticas culturais juvenis, as análises de grandes processos de transformação urbana e as tensões vinculadas à construção de políticas públicas relacionadas a esses universos. E no episódio, ele retoma momentos de sua trajetória, desde o TCC até o doutorado, com o objetivo de pontuar desafios metodológicos com os quais teve que topar, como os limites da investigação militante, o contraste entre o tempo dos prazos acadêmicos e a temporalidade da pesquisa, a complexidade de construir uma unidade analítica em contextos marcados pela sobreposição de muitas escalas espaço-temporais, entre outras questões muito instigantes. Sem mais delongas, fiquem agora então, com as narrativas de pesquisa de José Luis Abalos Júnior. Link para a Tese de doutorado intitulada "As políticas da criatividade : graffiti, street art e desenvolvimento urbano-cultural no Brasil e em Portugal":  https://lume.ufrgs.br/handle/10183/219884 Equipe técnica: Roteiro, narração e edição: Guilhermo Aderaldo Artes de capa: Kamila Ruiz
Neste 25º episódio, recebemos o professor português Ricardo Campos, que é mestre em Sociologia e doutor em Antropologia, pela Universidade Nova de Lisboa, onde também atua como professor/pesquisador. Nosso convidado é autor de diversos artigos, ensaios e livros em diferentes idiomas e países e tem trabalhado muito em parceria com pesquisadores interessados nos temas da antropologia visual e urbana, inclusive no Brasil. Recentemente, junto com Alix Sarrouy e José Alberto Simões, ele organizou e publicou o livro “A arte de construir cidadania: juventude, práticas criativas e ativismo”, que está vinculado ao projeto Artcitizenship – Young people and the arts of citizenship: activism, participatory culture and creative practices, que Ricardo coordenou entre 2009 e 2021. Equipe técnica: Artes: Kamila Ruiz Gravação, edição e apresentação: Guilhermo Aderaldo Entrevista: Guilhermo Aderaldo e Claudia Turra Magni Vídeo da gravação (sem edição) no youtube: https://studio.youtube.com/video/OxPHZ8oGh_M/edit  Créditos complementares:  Trecho musical incorporado:  Sem Mimos ne jah euzy FDB Cabral e Tunto - Link: https://www.youtube.com/watch?v=uCsjW7em_wE  Trecho de entrevista inserido: CRIPTA DJAN - Canal O pixador (Youtube) - Link: https://www.youtube.com/watch?v=94-BKEnthBM&t=61s 
Sobre a série: Na série "Narrativas de Pesquisa", convidamos um ou uma pesquisador ou pesquisadora da antropologia ou de outras áreas a nos enviar uma reflexão curta, na qual sejam tratados alguns desafios teórico-metodológicos e subjetivos relacionados ao processo de construção da pesquisa. Com base, então, nesse material, montamos o episódio. Como pesquisar temas com os quais nos identificamos pessoalmente? E quando não simpatizamos com o tema que pesquisamos? Como construir as condições necessárias para a análise? Afinal, como nos posicionamos no campo? E de que forma é possível pesquisar lugares ou fenômenos quando a própria presença do pesquisador ou da pesquisadora é normalmente lida como uma ameaça, como no caso de prisões, redes de criminalidade, entre outros? E quando o nosso objeto é a internet? Como pesquisar? Essas são algumas das questões que nós vamos tratar nos episódios que vão compor essa série. Nosso objetivo é que essas narrativas de pesquisa possam auxiliar professores, professoras, assim como pesquisadores e pesquisadoras, tanto em cursos de metodologia, quanto nas próprias pesquisas, além, é claro, do público geral, que simplesmente tem interesse pelos temas que vamos discutir aqui. Sobre o episódio: Neste episódio, nós ouvimos as narrativas de pesquisa da professora Daniela Manica, que é antropóloga e pesquisadora do Laboratório de Estudos Avançados em Jornalismo (Labjor), da Unicamp. No relato, Daniela tece uma reflexão extremamente instigante sobre a relação que ela estabeleceu com suas interlocutoras em campo, sendo que, no caso dela, o campo foi um laboratório de pesquisas na área da biologia celular. Mas o tema central, que nossa convidada escolheu para tratar, foi o desafio de compartilhar a autoria de um artigo científico com as próprias interlocutoras, mesclando duas formas muito diferentes de produção científica e construção textual. No caso, as ciências biológicas e a antropologia. Ao refletir sobre os desdobramentos dessa experiência e, mais especificamente, sobre as dificuldades de emplacar um texto interdisciplinar nas revistas científicas mais prestigiadas, ela revela muitos aspectos importantes a respeito das relações de poder subjacentes ao campo acadêmico e científico contemporâneo.  A seguir, deixamos links, de outros podcasts que contaram com a participação de Daniela. Alguns, mencionados em seu relato: Mundaréu - Episódio 10 - Uma antropóloga na sala de cultura:  https://open.spotify.com/episode/26C2ayJDnxSUrryCG2wRUZ  Oxigênio podcast - Estranha célula das entranhas: https://www.oxigenio.comciencia.br/oxidoc-estranha-celula-das-entranhas/ Urbanidades Podcast - Episódio 76 - Divulgação científica em diferentes mídias e linguagens: https://open.spotify.com/episode/7rRBhtrwy7E10ih3G9VloK *Agradecimentos especiais ao Mundaréu podcast, de onde recortamos um pequeno trecho do episódio 10 (Uma antropóloga na sala de cultura) Créditos Apresentação e edição: Guilhermo Aderaldo Arte de capa: Kamila Ruiz Redes Sociais: Victor Mora
Na série “Memórias”, buscamos elaborar episódios voltados à reflexão, tanto do legado de pesquisadores e pesquisadoras que deixaram marcas importantes na história do pensamento antropológico brasileiro e internacional, quanto sobre instituições, textos, filmes ou eventos que marcaram época na história da antropologia e/ou das Ciências Sociais, em geral. Este primeiro episódio da série é inteiramente dedicado à trajetória e ao legado do antropólogo e cineasta francês Marc Henri Piault (1933-2020). Por meio de depoimentos de Adriane Rodolpho, Carmen Rial, Claudia Turra Magni, e Emílio Domingos, que tiveram o privilégio de serem orientados por ele durante seus percursos acadêmicos, buscamos trazer à tona aspectos menos visíveis do percurso intelectual e da personalidade deste autor/realizador. De sua formação universitária, passando pelos filmes e pesquisas que realizou na Nigéria e no interior da França, até a atuação como mentor nas mais importantes instituições de ensino de sua terra natal, da Itália e do Brasil, onde viveu por duas décadas, o episódio explora diversas facetas desta personalidade que contribuiu de forma decisiva para uma virada imagética no campo da Antropologia. Discípulo de Jean Rouch, Piault o sucedeu na presidência do mais importante festival internacional de filmes etnográficos da França, e sua perspicácia analítica trouxe reflexões incontornáveis acerca das relações entre Antropologia e Cinema, numa abordagem crítica sobre colonialismo, crença, violência, identidade, patrimônio e religião. Com esse episódio, esperamos contribuir para manter acesa a sua paixão pela arte de ensinar e revelar sentidos ocultos de pensamentos e impressões impregnados nas imagens. Créditos Roteiro: Cláudia Turra Magni e Guilhermo Aderaldo Locução e vinhetas: Guilhermo Aderaldo e Ediane Oliveira Edição: Guilhermo Aderaldo Artes: Kamila Ruiz Inserção sonora:Trecho do filme “A palavra que me leva além: estórias do Hip Hop carioca” (Direção: Luisa Pitanga / Emílio Domingos / Bianca Brandão; 2000) Imagem de capa: fotografia de José Inácio Parente *Em memória de Marc Henri Piault e Patrícia Monte-Mor
Sobre a série: Na série "Narrativas de Pesquisa", convidamos um ou uma pesquisador ou pesquisadora da antropologia ou de outras áreas a nos enviar uma reflexão curta, na qual sejam tratados alguns desafios teórico-metodológicos e subjetivos relacionados ao processo de construção da pesquisa. Com base, então, nesse material, montamos o episódio. Como pesquisar temas com os quais nos identificamos pessoalmente? E quando não simpatizamos com o tema que pesquisamos? Como construir as condições necessárias para a análise? Afinal, como nos posicionamos no campo? E de que forma é possível pesquisar lugares ou fenômenos quando a própria presença do pesquisador ou da pesquisadora é normalmente lida como uma ameaça, como no caso de prisões, redes de criminalidade, entre outros? E quando o nosso objeto é a internet? Como pesquisar? Essas são algumas das questões que nós vamos tratar nos episódios que vão compor essa série. Nosso objetivo é que essas narrativas de pesquisa possam auxiliar professores, professoras, assim como pesquisadores e pesquisadoras, tanto em cursos de metodologia, quanto nas próprias pesquisas, além, é claro, do público geral, que simplesmente tem interesse pelos temas que vamos discutir aqui. Sobre o episódio: Neste episódio (vigésimo segundo do podcast), nosso convidado é o pesquisador e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Alexandre Barbosa Pereira, que é doutor em Antropologia pela Universidade de São Paulo e autor dos livros: 1) "A maior zoeira" na escola: Experiências juvenis na periferia de São Paulo (Ed.Unifesp, 2015) e 2) Um rolê pela cidade de riscos - Leituras da pixação em São Paulo (Edufscar, 2021), além de uma série de artigos, que podem ser consultados no seguinte link:  https://scholar.google.com.br/citations?user=mz7-H4gAAAAJ&hl=pt-BR Na reflexão enviada por Alexandre para o episódio, nosso convidado toma como base dois artigos, ainda em vias de serem publicados, nos quais revisa aspectos da sua trajetória de pesquisas entre juventudes periféricas de São Paulo, para discutir a importância de atentarmos para a interferência das fases da vida, assim como dos diferentes marcadores sociais da parte de quem pesquisa, no processo de interlocução durante o campo. Ele também tece alguns importantes comentários a respeito dos desafios relacionados à produção de pesquisas sobre práticas culturais juvenis. Como entrar em campo? Como estabelecer confiança? E quando precisamos adentrar em instituições como as escolas? Como fazer? Por fim, somos direcionados a uma reflexão densa e cuidadosa a respeito do desafio de lidar com as questões de gênero, sobretudo, quando trabalhamos com grupos predominantemente masculinos. E a pergunta que guia essa parte da reflexão é: E onde estão as meninas? Link do episódio "Cidade de Riscos: Juventudes e Urbanização Necropolítica", vinculado à Websérie "Em Movimento", com Alexandre Barbosa Pereira: https://www.youtube.com/watch?v=SVF97VltFPM Créditos: Trecho musical: FBC - MEUS AMIGO PIXADOR Guilhermo Aderaldo: Apresentação e edição Kamila Ruiz: Arte
Sejam todos/as bem vindos/as ao Antropólis. Nosso convidado neste vigésimo primeiro episódio é o professor Derek Pardue, que é antropólogo e etnomusicólogo, além de professor do Departamento de Estudos Globais da Aarhus University, na Dinamarca, com importante histórico de pesquisas e publicações no campo dos estudos sobre migrações e juventudes urbanas. Derek também é um viajante inveterado, tendo vivido e trabalhado em países como Estados Unidos, Brasil, Portugal, Cabo Verde e, mais recentemente, Dinamarca, onde vive e trabalha. Em seu atual projeto, nosso convidado tem se dedicado a uma aposta na escrita criativa como método de expansão da imaginação antropológica. Quer saber mais? Então, fica aqui com a gente. Créditos - trecho musical: H da Amadora feat Djagas - Saudadi nha ghetto  Informações: Derek oferecerá, em julho de 2022, uma oficina de escrita criativa no Cebrap, em São Paulo. Interessados podem consultar o site da instituição, no seguinte link: https://cursos.cebrap.org.br/cursos/workshop-escrita-criativa/  Referência de ensaio de Derek Pardue sobre o Alabama:  Pardue, Derek (2021). Alabama. In Fieldwork Stories, eds. Ida Fadzillah and William Leggett. Lexington Press, pp. 55-65. Página com publicações de Derek Pardue:  https://au.academia.edu/DerekPardue
Sobre a série: Na série  "Narrativas de Pesquisa", convidamos um ou uma pesquisador ou pesquisadora da antropologia ou de outras áreas a nos enviar uma reflexão curta, na qual sejam tratados alguns desafios teórico-metodológicos e subjetivos relacionados ao processo de construção da pesquisa. Com base, então, nesse material, montamos o episódio. Como pesquisar temas com os quais nos identificamos pessoalmente? E quando não simpatizamos com o tema que pesquisamos? Como construir as condições necessárias para a análise? Afinal, como nos posicionamos no campo? E de que forma é possível pesquisar lugares ou fenômenos quando a própria presença do pesquisador ou da pesquisadora é normalmente lida como uma ameaça, como no caso de prisões, redes de criminalidade, entre outros? E quando o nosso objeto é a internet? Como pesquisar? Essas são algumas das questões que nós vamos tratar nos episódios que vão compor essa série. Nosso objetivo é que essas narrativas de pesquisa possam auxiliar professores, professoras, assim como pesquisadores e pesquisadoras, tanto em cursos de metodologia, quanto nas próprias pesquisas, além, é claro, do público geral, que simplesmente tem interesse pelos temas que vamos discutir aqui. Sobre o episódio: Nesse episódio de inauguração da série (vigésimo do podcast) o nosso convidado é o pesquisador e professor Leonardo José Ostronoff, que é doutor em sociologia pela Universidade de São Paulo e, recentemente, publicou o livro “Não existe almoço grátis” (2021, Ed. Brazil Publishing), que é resultado de um pós-doutorado recém concluído no próprio departamento de sociologia da USP, com financiamento da Fapesp. Na reflexão que mandou para a gente, Leonardo conta um pouco de como nasceu a pesquisa que deu lugar ao livro e sobre como uma pesquisa que tinha como tema inicial os sistemas de vigilância do setor supermercadista, pouco a pouco, foi se tornando uma pesquisa sobre formas muito mais capilarizadas de controle e punição, envolvendo roubo de cargas, operações policiais e políticas de gestão urbana, no campo da segurança pública. No relato, Leonardo reflete mais especificamente sobre a complexidade dos insights que surgem na pesquisa e sobre as várias tensões por trás da decisão de seguir ou não intuições que chegam a partir de pequenos fragmentos que nos aparecem no campo, como uma fala solta numa entrevista, um documento, entre outros fatores. Com ele, também aprendemos mais sobre algumas estratégias metodológicas para poder pesquisar em espaços onde pesquisadores não são exatamente presenças desejadas. Créditos: Trecho musical: MC Marechal: É a Guerra Neguin Reportagem: Operação Dínamo Cargas - Agência AFP Português - Link: https://www.youtube.com/watch?v=7eSijotY8Xg  Sobre o livro "Não existe almoço grátis": https://aeditora.com.br/produto/nao-existe-almoco-gratis/#:~:text=O%20livro%20oferece%20ao%20leitor,caracter%C3%ADsticas%20marcantes%20da%20sociedade%20brasileira.  Guilhermo Aderaldo: Apresentação e edição Kamila Ruiz: Arte
Neste décimo nono episódio (primeiro da terceira temporada) do podcast, discutimos a proposta e os conteúdos relativos ao dossiê “Fronteiras, Ativismos e (i)mobilidades: Perspectivas Estético-Políticas”, recém publicado na revista Cadernos de Arte e Antropologia. Da conversa, participaram os/as três organizadores/as do referido dossiê: Guilhermo Aderaldo, pesquisador e professor do Programa de Pós-graduação em Antropologia da Universidade Federal de Pelotas (Ppgant/Ufpel), Fernanda da Costa Portugal Duarte, professora do Departamento de Comunicação da North Carolina State University (NCSU) e Bianca Freire-Medeiros, professora do Departamento de Sociologia da Universidade de São Paulo (USP). Afinal, o que significa tomar as mobilidades não simplesmente como objeto, mas como uma grade analítica voltada à observação dos mais diversos fenômenos sociais? Qual a relação entre mobilidades e protocolos estéticos e políticos contemporâneos? Quais processos e experiências incentivaram a produção deste dossiê? E qual seu conteúdo? Em torno de quais questões as colaborações publicadas nesta seleção de artigos podem ser articuladas? Para acessar o dossiê completo, consultar: https://journals.openedition.org/cadernosaa/ Outras referências mencionadas no episódio: O olhar do turista 3.0: https://issuu.com/edicoessescsp/docs/olhar-turista-trecho Antropologia das Mobilidades: http://www.aba.abant.org.br/files/072934_00130591.pdf Núcleo de pesquisa Mobilidades, Teorias, Temas e Métodos (MTTM):  https://www.facebook.com/mobilidades.mttm Página Urbandata Brasil:  https://urbandatabrasil.fflch.usp.br/ Equipe técnica responsável: Apresentação, roteiro e edição: Guilhermo Aderaldo Artes: Guilhermo Aderaldo e Gabriela Lamas Vinheta: Ediane Oliveira Trechos musicais: En la Frontera de México - Tito Guízar The New Swing Sextet - Mira Mamá * Deixamos um agradecimento especial aos/às colegas ligados ao Podcast Urbanidades, que também indicamos a todos/as que se interessam por temas urbanos. Para consultar os episódios, ver: http://urbanidades.podcloud.site/
Neste episódio, conversamos com Érica Peçanha do Nascimento. Doutora em Antropologia Social pela Universidade de São Paulo, com uma extensa e reconhecida trajetória de pesquisas sobre a cena das produções culturais periféricas na cidade de São Paulo. Nesta conversa, falamos sobre as pesquisas que Érica vem produzindo no decorrer de seu percurso acadêmico e político e também sobre sua experiência como supervisora do projeto Democracia, Artes e Saberes Plurais, iniciativa inovadora desenvolvida pelo Instituto de Estudos Avançados da USP e que tem como foco a ampliação das formas de acesso, interlocução e permanência dos/das estudantes e pesquisadores/as orindos/as de contextos periféricos na USP. Algumas das publicações e projetos mencionadas/os no episódio seguem abaixo: Narrativas Periféricas: Entre Pontes, Conexões e Saberes Plurais (E-book): http://www.iea.usp.br/publicacoes/ebooks/narrativas-perifericas  Livro Vozes Marginais na Literatura: https://issuu.com/tramas.urbanas/docs/vozes_marginais_na_literatura Artigo “Não há mais chance de não querer seguir este caminho”: grafias de uma geração de jovens na universidade pública: https://www.seer.ufal.br/index.php/revistamundau/article/view/11846 Conexões USP-Periferias: https://conexoesperiferias.iea.usp.br/ Equipe responsável pelo episódio: Apresentação e edição: Guilhermo Aderaldo Entrevistadoras: Rosângela Fachel e Ediane Oliveira Artes: Gabriela Lamas
Neste episódio do Antropólis, conversamos com o antropólogo português Paulo Raposo, que é doutor em Antropologia pelo Instituto Universitário de Lisboa e também é docente no mesmo departamento. Nessa longa e prazerosa conversa que tivemos Paulo, que também tem formação na área de teatro - tendo sido, inclusive, ator profissional durante muitos anos - nos falou sobre seus trânsitos na fronteira entre os universos da arte, da antropologia e do engajamento político. Também conversamos sobre suas relações com a antropologia brasileira, entre outros assuntos instigantes. Equipe técnica do episódio: Apresentação: Guilhermo Aderaldo Entrevista: Guilhermo Aderaldo, Claudia Turra Magni e Rafael Noleto Edição: Eric Barreto e Guilhermo Aderaldo Artes: Gabriela Lamas Vinhetas: Ediane Oliveira
No quarto episódio de nossa segunda temporada (16° episódio na contagem geral), conversamos com o professor Dr. Alexandre Magalhães, vinculado ao departamento de Sociologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Etnógrafo urbano reconhecido, sobretudo, por sua importante atuação como pesquisador e ativista das lutas sociais relacionadas aos violentos processos de remoção de populações pobres no Rio de Janeiro, nesta entrevista - feita em parceria com a Revista Tessituras -, Alexandre compartilha reflexões relacionadas a aspectos de seu percurso de pesquisa e também nos fala a respeito de seu envolvimento como ativista junto a causas populares, tanto no Rio quanto, mais recentemente, em Porto Alegre. Atualmente, nosso convidado é pesquisador associado do Grupo de Pesquisa Mobilidades, Teorias, Temas e Métodos (MTTM/USP), assim como do Grupo de Pesquisa Associativismo, Contestação e Engajamento (GPACE/UFRGS), além de atuar no Urbandata-Brasil/CEM/USP. Sejam todos e todas, mais uma vez, muito bem vindos/as à mais um episódio especial, desta segunda temporada do Antropólis! Equipe técnica do episódio: Ediane Oliveira (Apresentação / Entrevista) Guilhermo Aderaldo (Entrevista / Edição) Francisco Neto (Entrevista) Gabriela Lamas (Artes) Contato: antropolispodcast@gmail.com Facebook / Instagram: @antropolispodcast
Neste terceiro episódio de nossa segunda temporada (15° episódio na contagem geral), conversamos com a antropóloga Candice Vidal Souza. Graduada em Ciências Sociais pela Universidade de Brasília (1992), com mestrado em Antropologia, igualmente, pela Universidade de Brasília (1996) e doutorado em Antropologia Social pelo PPGAS/ Museu Nacional, na Universidade Federal do Rio de Janeiro (2003), nossa convidada tem atuado, ao longo de seu riquíssimo percurso acadêmico, em diferentes pesquisas, que envolvem a história da antropologia, as representações do sertão nas narrativas jornalísticas e as mobilidades femininas em meio a processos de expansão urbana. Atualmente, Candice realiza um estágio pós-doutoral no Departamento de Sociologia da USP, sob supervisão de Bianca Freire-Medeiros (março 2021-fevereiro 2022), com o tema Mobilidade e Cidade: epistemologia e pesquisa e integra a rede de pesquisa MTTM Mobilidades: Teorias, Temas e Métodos, coordenada por Bianca Freire-Medeiros no Departamento de Sociologia da USP. Também é professora adjunta IV do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais e do Departamento de Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC/Minas), atuando principalmente nos seguintes temas: construção da nação, pensamento social brasileiro, identidade regional, história da antropologia, espaço e identidades, antropologia das mobilidades contemporâneas (com ênfase em mobilidades femininas).  Sejam todos e todas, mais uma vez, muito bem vindos/as à mais um episódio especial, desta segunda temporada do Antropólis! Equipe técnica do episódio: Ediane Oliveira (Apresentação/Entrevista) Guilhermo Aderaldo (Entrevista/Edição) Gabriela Lamas (Entrevista/Artes) Rafael Noleto (Entrevista) Contato: antropolispodcast@gmail.com Facebook/Instagram: @antropolispodcast
Neste nosso décimo quarto episódio, conversamos com o antropólogo e professor da Universidade Federal da Bahia, Guillermo Vega Sanabria. O professor Sanabria é doutor pelo Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional e, atualmente, vem se dedicando a pesquisas no campo das experiências de ensino e aprendizado em antropologia. Assunto que centralizou a conversa com a equipe do Antropólis. Confiram! Equipe técnica do episódio: Ediane Oliveira (Apresentação/Entrevista) Francisco Pereira Neto (Entrevista) Rafael Noleto (Entrevista) Gabriela Lamas (Arte/Entrevista) Suporte técnico e edição: Guilhermo Aderaldo Eric Barreto Contato: antropolispodcast@gmail.com Facebook/Instagram: @antropolispodcast
Neste primeiro episódio de nossa segunda temporada (13° episódio na contagem geral), conversamos com a antropóloga, documentarista e fotógrafa carioca, Fabiene Gama. Fabiene, que atualmente é professora adjunta do Departamento de Antropologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), possui doutorado em Antropologia Cultural pelo PPGSA/IFCS/UFRJ e em Anthropologie Sociale et Ethnologie pela EHESS/França (em cotutela, 2012). Também é mestre em Ciências Sociais pelo PPCIS/UERJ (2006) e bacharel em Ciências Sociais pela UFRJ (2003). Ao longo da conversa, falamos sobre múltiplos aspectos de seu trabalho e nos concentramos, mais específicamente, na discussão sobre o tema da "autoetnografia". Método de produção narrativa e epistêmica que tem estimulado especialmente as reflexões de nossa convidada.  Sejam todos e todas muito bem vindos/as à segunda temporada do Antropólis! Equipe técnica do episódio:  Guilhermo Aderaldo (Apresentação/Edição) Claudia Turra Magni (Entrevista) Rafael Noleto (Entrevista) Gabriela Lamas (Arte/Entrevista) Contato: antropolispodcast@gmail.com Facebook/Instagram: @antropolispodcast
2020 foi um ano muito difícil. Algumas palavras capazes de defini-lo são: cansaço, angústia, medo, tristeza, luto e indignação. Não bastasse um (des)governo de feições fascistas, absolutamente negligente, sobretudo quando se trata dos mais vulneráveis; ainda tivemos que conviver com uma pandemia que escancarou desigualdades estruturais, ceifou milhares de vidas e ampliou a perversa face necropolítica da máquina estatal. Diante dos desafios de trabalhar com educação e pesquisa num ambiente marcado pelo negacionismo e pela perseguição intelectual e, ainda, sem a possibilidade das atividades presenciais, a mediação das tecnologias digitais se mostrou essencial e, com isso, os podcasts acabaram se tornando, junto com as lives/webinários, um espaço muito importante de trocas e circulação de reflexões acadêmicas. No caso da antropologia, os podcasts também se tornaram meios de ampliar o alcance das atividades de ensino, além de permitirem um maior contato entre aquilo que fazemos e um publico mais amplo, incluindo os/as interlocutores/as de nossas pesquisas. Nós, do Antropólis, iniciamos esse trabalho logo que a pandemia começou e fomos acompanhando semana após semana, o surgimento de novos podcasts produzidos por antropólogos/as, com diferentes formatos. Inspirados em experiências que admiramos, como as das rádios Novelo e Guarda Chuva, decidimos criar uma rede/rádio de podcasts de ciências sociais, com ênfase especial na antropologia, juntamente com o Observa Antropologia (UFPB), o Museológicas (UFPE) e o Mundaréu (Unicamp/UNB). E, após essa primeira configuração, outros podcasts foram se juntando, como: Conversas da Kata, Compósita, Larvas Incendiadas, Antropocast, Campo, Poéticas Sociais, BievCast e Urbanidades, sendo alguns vinculados a laboratórios de pesquisa específicos, outros a departamentos em instituições universitárias e outros feitos de forma mais independente. O nome, KereKere, sugerido por Soraya Fleischer, professora do Departamento de Antropologia da UNB (DAN) e uma das anfitriãs do podcast Mundaréu, diz respeito, segundo Marcel Mauss, em sua obra clássica "Ensaio sobre a dádiva", a uma estação do ano em que a recusa da troca é interditada. Nas palavras do autor: “Há uma estação do ano, a do kere-kere, durante a qual nada se pode recusar a ninguém”.  E foi, portanto, imbuída desse sentimento que a Rádio Kere-Kere se formou como um espaço de experimentação, troca e aprendizado entre produtores e editores de podcast em ciências sociais, especialmente antropologia.  Sobrevivemos a 2020 e agora, somos uma rádio/rede. Que venha 2021, com todos os seus desafios e experimentações...  Equipe técnica do episódio: Guilhermo Aderaldo: coordenação, locução, roteiro, edição de áudio Gabriela Lamas: Locução, roteiro, edição de imagens Ediane Oliveira: Locução, roteiro Claudia Turra Magni: locução, coordenação Francisco Neto: Locução, coordenação Podcasts convidados: Mundaréu https://mundareu.labjor.unicamp.br/  Observa Antropologia https://open.spotify.com/show/6oYXFBdc9YK7oBzssutaRo?si=G83IMR8cRSiU0A3Te2FcNg Museológicas https://open.spotify.com/show/0ufROTuLYEA5Qmd5hMJfZy?si=P5M2TvhtRYakaGTTTYkz5g Rádio KereKere https://radiokerekere.wordpress.com/about/ Agradecemos muito à todas as equipes dos podcasts que, generosamente, compartilharam seus momentos conosco. Também agradecemos a todos/as os/as colegas que, ao longo do ano participaram de nossos episódios e à toda a rede KereKere, pela potência desses encontros. 
Nesse último episódio de nosso Podcast, a Profa. Ana Luíza Carvalho da Rocha nos embarca numa viagem descontínua guiada por múltiplas temporalidades. A imagem de cidades se afastando através da janela do carro, é experiência da infância que perdura nos jogos de memória desta filha de pai militar, a ponto do deslocamento ter-se tornado constitutivo de seu modo de aprender. Seja no famoso “Julinho”, onde fez o ensino médio em Porto Alegre, seja nos cursos de Ciências Sociais, Teatro ou Enfermagem da UFRGS, essa “sagitariana alucinada” sempre acreditou na força de coletivos, que conduziram sua militância junto a Grupos com Mulheres, movimentos pela Educação e pelo Meio Ambiente. De um certo desencanto com o Teatro e as Ciências Sociais foi que nasceu sua paixão pela Antropologia Simbólica, onde situa sua linhagem. Dentre seus ancestrais, encontram-se Gilberto Velho, Michel Maffessoli, Gilbert Durand, Jean Arleaud e outros monstros sagrados da Antropologia. São eles que a conduziram nos estudos da imagem, mas sobretudo, do imaginário, através dos quais, explora alteridades pelas vias randômicas da inteligência narrativa. Paralelamente ao ensino superior na FEEVALE e na UFSC, Ana Luíza também vincula-se ao Banco de Imagens e Efeitos Visuais (BIEV) da UFRGS, coordenado por ela e Cornélia Eckert, onde conduzem equipes de pesquisas na exploração de intertextualidades narrativas através da hipermídia. Para ela, “resistir” é um lema equivocado diante das ruínas que nos assolam: só a resiliência nos torna capazes superar as crises, sem deixarmos de aprender com elas. Texto de apresentação e entrevista: Claudia Turra Magni Edição, apresentação e entrevista: Guilhermo Aderaldo Edição de imagens e entrevista: Gabriela Lamas Entrevistadora convidada: Flavia Rieth Música: Carolina Chocolate Drops - Snowdens Jig Trecho de documentário utilizado:  "En remontant la rue Vilin"  (Dir: Robert Bobin, 1992)
Que a cidade é uma realidade complexa, com diferentes dimensões que configuram e reconfiguram os sentidos de sua presença, é uma ideia recorrente para aquelas e aqueles que se detém a observá-la através da experiência de quem as habita. O que talvez seja menos óbvio são os percursos que essas diferentes formas de conhecimento dessa realidade plural podem apresentar. Neste episódio do Antropólis veremos um destes percursos potentes, onde a imersão do antropólogo no universo das religiões de matriz africana desvenda um pensamento sofisticado e ativo sobre a forma como as coisas do mundo são constituídas, inclusive a cidade e as circunstâncias humanas e não humanas que definem sua existência. Uma das qualidades das pesquisas do professor e antropólogo Edgar R. Barbosa Neto, agora na Faculdade de Educação da UFMG, é dar visibilidade a um pensamento potente, que configura muito do que a cidade de Pelotas/RS é e que, por estas artimanhas dos princípios colonialista e racista que configuram o discurso público sobre nossas cidades, impõe às expressões da tradição afro-brasileira uma existência quase em segredo. Ou, se se reconhece sua presença, é para controlá-la através de sua redução ao exótico, um “traço” cultural que pode ser exibido em certas circunstâncias. Em direção radicalmente oposta, as pesquisas de Edgar em Pelotas mostram que a “ancestralidade” africana configura um caminho potente de produção de territórios epistêmico e espiritual que dá sentido a experiência dos que são afetados por sua presença. A própria trajetória pessoal e acadêmica do professor Edgar mostram a potência desta presença. Já em Belo Horizonte, na UFMG, envolve-se com a coordenação de uma iniciativa com um potencial de transformação pouco visto na vida das universidades brasileiras. O Encontro de Saberes, projeto gestado na Universidade de Brasília, traz para a universidade, como professores e professoras, mestres do saber tradicional. Essa relação entre o saber tradicional e o saber acadêmico e científico nos parece com potencial para transformar os postulados da produção do conhecimento das universidades, abrindo novas possibilidades e requalificando o lugar da universidade como um espaço de produção de conhecimento mais inclusivo e democrático. Não tem como desvincular esse engajamento de uma amplitude de perspectiva surgida no “ser afetado” que emergiu da interlocução do pesquisador com universo das religiões de matriz africana. Enfim, estes e outros assuntos nosso ouvintes poderão usufruir em mais esse episódio do Antropólis. Equipe Antropólis: Guilhermo Aderaldo, Ediane Oliveira, Gabriela Lamas, Claudia Turra Magni e Francisco Neto Apresentação no episódio: Ediane Oliveira Entrevistadores do episódio: Ediane Oliveira, Francisco Neto, Adriane Rodolpho e Leandro Barbosa Edição de som: Guilhermo Aderaldo Edição de imagens: Gabriela Lamas Texto de apresentação do episódio: Francisco Neto Músicas utilizadas no episódio: O canto das três raças (Clara Nunes); Oba Iná (Meta Metá); Jorge da Capadócia (Racionais MC's); Deus é uma mulher preta (Jessica Gaspar); Oxala: Nação Gejê Ijexa (Antonio Carlos de Xango)
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Comments (2)

Thiago Marques

uau! esse podcast é muito bom pessoal! e o terceiro episódio que escuto, o primeiro completo. Gostei muito de todos. Eu sou estudante de antropologia aqui da univasf em São Raimundo Nonato, Piauí. Ouvindo o programa hoje, não tava entendendo bem quando falavam de antropologia da imagem, aquela parte...mas no fim aí a professora pegou um embalo, falando principalmente sobre o ensino da antropologia que foi fantástico. A faculdade aqui faz parte desse reuni que vocês citaram sabe. O curso de antropologia acho que e de 2015. o campus, que também conta com arqueologia, ciências da natureza e química é de 2010. é uma obra feita pra "compensar" os danos da barragem de Sobradinho na Bahia, dizem.. mas e interessante, um curso de antropologia bem no miolo da caatinga, no semi árido. eu estou no 6 período, sou mineiro de Belo Horizonte e não conhecia o nordeste. tá sendo uma experiência e tanto. estou adorando! Me lembrei no episódio da Peirano, do DaMatta, e dessa importância frisada de ler os

Nov 25th
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Thiago Marques

obrigado pelo programa e ao podcast. aqui da graduação de antropologia da federal do são Francisco, são Raimundo Nonato Piauí

Oct 29th
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